quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A relação do meu bisavô Justo, o jornal do Acre e a Revolução.
O jornal O Acreano (1907), fundado pelo coronel Antônio Antunes Alencar, um dos participantes da Revolução Acreana, funcionou como instrumento polarizador dos propósitos do coronel e do grupo representado por ele: o grupo dos mandantes que enriqueceram com a exploração dos seringais, e que tendo outros objetivos, além do extrativista, propiciavam a fundação de veículos capazes de disseminar e causar efeitos positivos em benefícios próprios. O relato do jornal Acreano de 24 de março de 1912 demonstra um pouco do cenário vivido naquela época, no qual consta a seguinte notícia sob a manchete: “Polícia que mata". O texto informa que Justo Gonçalves da Justa, já então tenente-coronel, foi ferido na manhã do dia 19 do referido mês pelos soldados comandados por Aquiles Peret, um engenheiro oriundo do Rio Grande do Sul que prestava serviço no Acre e atuava como delegado de Xapuri na época. Na ocasião, o coronel Vitorino Maia, ex-combatente da Revolução Acreana e dono dos maiores e melhores seringais do Vale do Acre, teve sua vida ceifada. Contudo, nada comenta se o bisavô JUSTO veio a falecer neste ocorrido. Na realidade, meu pai WARTEN comenta que o JUSTO morreu de uma queda de cavalo, porém, nada comprovado até o momento. Vale ressaltar que nem mesmo sei a data de nascimento e falecimento do bisavô JUSTO, muito menos onde está enterrado no Acre. Essa questão ainda permanece sem resposta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário